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Soneto do Flibusteiro
Conheço alguém mui capaz
De cometer flibustério,
Tão bem que ninguém jamais
Investigou seu mistério.
Toma todo bem do pobre,
Que é tudo que lhe convém,
Espírito vira cobre
Pra lhe bancar o sedém.
Ele se assina coelho,
Mas todo Paulo é velhaco,
Se te pega de joelho.
Guarde o teu ponto fraco,
Não te esqueça do teu relho
Contra o tal de paulo coelho...
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Sei que sou assim: Desde o princípio até ao fim, só restos de mim.